domingo, 23 de fevereiro de 2014
Relembrando aos
moradores, a Subprefeitura de
Povo Novo estava
realizando limpezas das ruas no Povo Novo, mas essas limpezas serão
interrompidas por alguns dias, devido as limpezas que nossa equipe deverá
realizar nas escolas:*Cristovão Pereira de Abreu (Ilha da Torotama);*Alcides Maia (Capão Seco);*Luisa Tavares Shimit (Barro Vermelho);*(Arraial).
Garantimos que todas ruas serão limpas, mas claro, tudo ao seu tempo. Contamos com a colaboração e paciência de vocês.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Trinta mil ovos de
tartarugas foram apreendidos no Capão Seco
Criação ilegal foi
denunciada à Polícia Ambiental
Cada caixa tem capacidade para até 50
ovos
Seis canteiros de
ovos de tartaruga da espécia tigre-d'água foram descobertos pela Polícia
Ambiental, na localidade de Capão Seco (Saída 52), em meio ao mato. Cada um dos
canteiros tem aproximadamente 100 caixas com 50 ovos cada uma, uma média de
cinco mil ovos em cada canteiro, o que dá 30 mil ovos, segundo informações do
comandante da Polícia Ambiental, coronel Ângelo Silva. Alguns dos ovos já havia
eclodido e as pequenas tartarugas estavam nos canteiros, onde elas aguentariam
até sete dias, sem comida e água. A polícia vai investigar de quem é a área
onde estão os canteiros.
Os canteiros são
feitos de barro e os ovos colocados dentro de um pequeno retângulo feito com
uma espécie de fôrma, as chamadas caixas, tampadas com uma tábua. Em volta
delas há barro em quantidade suficiente para que mantenham a temperatura e a
umidade. E em torno de todo o canteiro, uma tela, para evitar que os predadores
comam os ovos.
A polícia chegou ao
local através de denúncias, mas o lugar já é conhecido, pois em outra ocasião já
foram encontrados canteiros de tartarugas. "Estamos
sempre monitorando a área, porque este local é há mais de 100 anos usado para a
criação de tartarugas em cativeiro", ressalta o comandante da Polícia
Ambiental. As tartarugas saem do canal São Gonçalo para desovar próximo às
margens. Os "criadores" identificam os ninhos, fazem a coleta e
conduzem aos chamados canteiros.
O coronel enfatizou
ainda que há informações de que algumas tartarugas já foram vendidas. "Aqui nesta região, cada uma destas tartaruga vale apenas R$
5,00. Mas em outras partes do País, chegam a R$ 160,00". O coronel Ângelo
solicita ainda que a comunidade denuncie quando souber de alguém que esteja
comercializando tartarugas. "Não se deve incentivar
esta prática, pois há um grande impacto ambiental. De 10 tartarugas, oito
morrem durante o transporte", explica.
Segundo a Lei de
Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar
espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente, é proibido e a pena
é detenção de seis meses a um ano, e multa administrativa.
A
tartaruga-tigre-d'água (Trachemys dorbigni) é uma espécie
aquática e onívora, que vive em zonas de pântanos, banhados, lagos, riachos e
rios do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, onde habita principalmente a
região da Lagoa dos Patos e o Banhado do Taim. Podem viver até 100 anos e são,
por diversas vezes, ilegalmente comercializadas como animal de estimação. Esta
espécie, bem como a subespécie norte-americana Trachemys
scripta elegans, começam a aparecer em lugares fora do seu habitat natural, como o Lago
Paranoá em Brasília, possivelmente, oriundas de abandono dos donos.
As tartarugas e os
ovos foram encaminhados para o Núcleo de Reabilitação de Fauna Silvestre, da
Universidade Federal de Pelotas (UFPel), onde deverão permanecer por cerca de
10 dias. Após, serão soltas em seu habitat.
Por Anete Poll
anete@jornalagora.com.br
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